Feliz Natal da equipe Moto Xtreme; O Envelope Branco na Árvore de Natal!

Chegamos a mais um final de ano, e com ele as
comemorações de Natal e Ano Novo, 2021 foi um ano de recomeço, e todos os
esportes sobre duas rodas que tanto amamos......começaram a reagir e acontecer
com maior intensidade. Foram diversas coberturas, muitas notícias e milhares de fotos, espero que em 2022 possamos acelerar ainda mais...
Seguem as mensagens de nossa equipe, e no final um excelente
“Conto de Natal”
, “O Envelope Branco na Árvore de Natal!”...não deixe de ler.



Domingos Junior (Editor do Moto Xtreme)


Desejo a todos um excelente Natal, que em 2022 todos os seus desejos se
realizem, que Deus traga muita felicidade e saúde para vocês.

"As linhas de chegada não significam que ganhamos, mas sim que vamos
começar outra corrida".

Frase de: Lil Wayne



Carlinhos Roque (Locutor parceiro Moto Xtreme)


Que nesse novo ano que se inicia, possamos ter a esperança de dias melhores,
mas acima de tudo termos a consciência de que nosso maior bem é a nossa saúde e
a companhia daqueles que amamos. Desejo a todos um feliz Natal e um ano novo de
muitas conquistas!

"Somos hoje, o fruto de nossas escolhas passadas. Escolha bem hoje, para
que seu futuro frutifique o que de melhor a vida possa te dar".



Luis Bueno (Fotógrafo Oficial Moto Xtreme)


Boas festas e que 2022 seja um ano de realizações e novas conquistas.

"Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas
as perguntas"

Frase de: Luis Fernando Veríssimo.



“O Envelope Branco na Arvore de Natal!”


É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre os galhos da nossa árvore
de Natal.

Não tem nome, não tem identificação, não tem dizeres. Se esconde entre os
galhos da nossa árvore há cerca de dez anos. Tudo começou porque meu marido
Mike odiava o Natal. Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal, mas seus
aspectos comerciais: gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para
comprar uma gravata para o tio Harry e o talco da vovó, os presentes dados com
uma ansiedade desesperada porque não tínhamos conseguido pensar em nada melhor.

Sabendo como ele se sentia, um certo ano decidi deixar de lado as tradicionais
camisetas, casacos, gravatas e coisas no gênero. Procurei algo especial só para
o Mike. A inspiração veio de uma forma um tanto incomum.

Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de luta
livre da sua escola.

Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe
patrocinada por uma igreja da parte mais pobre da cidade.

A equipe era formada, em sua maioria, por negros. Esses jovens, que usavam
tênis tão velhos que tínhamos a sensação de que os cadarços eram a única coisa
que os segurava, contrastavam de forma gritante com nossos filhos, vestidos com
impecáveis uniformes azuis e dourados e tênis especiais novinhos em folha.

Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao notar que a outra equipe estava
lutando sem o capacete de segurança que tinha como intuito proteger os ouvidos
dos lutadores. Era um luxo ao qual a equipe dos pés-sujos não podia se dar. No
fim das contas, a equipe da escola do meu filho acabou arrasando com eles.
Ganharam em todas as categorias de peso.

E cada um dos meninos da outra equipe que levantava do tatame se virava com
fúria, fazendo pose de valente, procurando mostrar um orgulho de quem não
ligava para a derrota. Mike, que estava sentado ao meu lado, balançou a cabeça,
triste:
-Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado, disse.
Eles têm muito potencial, mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo deles.
Mike adorava crianças – todas as crianças – e as conhecia bem, pois tinha sido
técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei.
Foi aí que tive uma ideia para o presente dele. Naquela tarde, fui a uma loja
de artigos esportivos e comprei capacetes de proteção e tênis especiais que
enviei, sem me identificar, à igreja que patrocinava a equipe adversária. Na
véspera de Natal, coloquei o envelope na árvore com um bilhete dentro, contando
ao Mike o que tinha feito e que esse era o meu presente para ele. O mais belo
sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal.
Isso se deu em todos os anos consecutivos.
A cada Natal, eu seguia a tradição: uma vez comprei ingressos para um jogo de
futebol para um grupo de jovens com problemas mentais, outra vez enviei um
cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa num incêndio na semana antes
do Natal e assim por diante. O envelope passou a ser o ponto alto do nosso
Natal. Era sempre o último presente a ser aberto na manhã de Natal. Nossos
filhos, deixando de lado seus novos brinquedos, ficavam esperando ansiosamente
o pai pegar o envelope da árvore e revelar o que havia dentro.
As crianças foram crescendo e os brinquedos foram sendo substituídos por
presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu seu encanto. Esse conto
não acaba aqui. Perdemos nosso Mike ano passado por causa de um câncer. Quando
chegou a época do Natal, eu ainda estava sofrendo tanto que mal consegui montar
a árvore. Mas, na véspera de Natal, me vi colocando um envelope na árvore. Na
manhã seguinte, havia mais três envelopes junto a ele. Cada um de nossos
filhos, sem o outro saber, tinha colocado um envelope na árvore para o pai.
A tradição cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais e nossos netos se
reunirão em volta da árvore, ansiosos para saber o que há no envelope retirado
da árvore por seus pais.
O espírito de Mike, assim como o espírito do Natal, estará sempre conosco.
Vamos todos lembrar de Jesus, que é o motivo dessa comemoração e o verdadeiro
espírito do Natal este ano e sempre.
Jack Canfield




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